Patricia Cunha trilhou uma jornada que reflete entrega, coragem e profundo compromisso com a transformação humana. Administradora e Psicoterapeuta formada pelo Núcleo de Terapias Integradas Jordan Campos, ela acumulou mais de 20 anos em Recursos Humanos de uma multinacional até descobrir que sua verdadeira paixão estava nas histórias, dores e potências das pessoas. Atravessando seu próprio processo de autoconhecimento após uma separação, Patricia mergulhou nas próprias sombras, compreendeu padrões, ressignificou vivências e encontrou sua missão: ajudar outras pessoas a viverem sua melhor versão, com leveza, consciência e autonomia sobre suas próprias narrativas.
Aos 44 anos, casada, mãe, tutora de quatro pets e mestra Reiki, ela traz na alma de aquariana o amor pela praia, pela energia, pela astrologia, pela fitoterapia e pelo estudo da psique humana. Hoje, como terapeuta, inspira por mostrar que a cura é um caminho possível, que a vida pode ser mais leve e que cada pessoa pode ser agente da própria transformação. É dessa trajetória – sensível, potente e profundamente humana – que ela fala nesta entrevista. Vem ver:
O que te levou a escolher o caminho do cuidado como missão de vida?
A necessidade de ajudar outras pessoas a entenderem seus padrões de comportamento e a possibilidade de quebrar esses padrões em busca de uma vida mais leve, plena, feliz e realizada.
Como a tua trajetória em ser mulher atravessa a profissional que você se tornou?
Ter um olhar mais empático e saber que a minha dor é compartilhada com a grande maioria. Ter coragem de romper barreiras e consciência que muitas coisas que foram impostas às mulheres não precisam ser como sempre foram, que podemos honrar e sermos gratas a todas que vieram antes de nós, seguirmos nossa história, vivendo nossa verdade de forma respeitosa e fazendo sentido.

Quais desafios você encontra ao cuidar de outras pessoas enquanto também precisa cuidar de si?
Não invalidando a dor do outro, buscando ferramentas emocionais para suportar as minhas e procurando ajuda sempre que necessário.
Na grande maioria das vezes, cuido de pessoas que refletem as minhas dores, o que ajuda na cura mútua.
O que mais te emociona no seu trabalho (aquele momento em que você sente que está fazendo a diferença)?
Quando as pessoas me agradecem por algo que fiz ou falei que mudou a vida delas positivamente.
Como você acredita que o autoconhecimento e a saúde mental podem transformar a vida das mulheres?
O autoconhecimento dá repertório emocional para que possamos criar ferramentas de enfrentamento às diversas circunstâncias e saúde mental traz consciência de como e onde usar essas ferramentas com tranquilidade e de forma confortável e se essa plenitude não for transformadora eu não sei o que é!
Quando você se manifesta com a verdade e a sensibilidade que te habitam, o que sente que se transforma ao seu redor?
Confiança, empatia, autenticidade e bem-estar. Viver nossa verdade está muito além de qualquer coisa que eu possa explicar, quando conseguimos viver dentro do que realmente acreditamos conectado à nossa sensibilidade o nosso olhar se transforma, não é mundo que muda, é o seu olhar com relação ao mundo.


