Ivani Gonçalves imprime humanidade, presença e verdade em tudo o que comunica. Jornalista, pós-graduada em Gestão de Pessoas e atualmente diretora de comunicação da Câmara Municipal de Camaçari e apresentadora do programa Papo D’Elas da TV Câmara, Ivani construiu uma trajetória que revela versatilidade, disciplina e paixão pelo que faz. Aos 41 anos, casada com Moacir Taino e mãe de Maria Liz, ela carrega uma história que começa muito antes das redações: passou por recepção de clínicas, trabalhou em ateliê bordando vestidos de noiva e sempre manteve viva a disposição para aprender, criar e se reinventar.
Baiana de riso fácil, apaixonada por cachorros, fã de filmes baseados em fatos reais, amiga dedicada e celebradora incansável da vida, Ivani é do tipo que trabalha com seriedade, mas vive com leveza. Entre freelas, encontros em família e o amor declarado por festas, ela encontrou na comunicação um espaço onde sua autenticidade ganha potência. Venha se inspirar:
Como a sua trajetória no jornalismo moldou a profissional que você é hoje, entre a escuta, a responsabilidade e o compromisso com a verdade?
Me orgulho da minha trajetória no jornalismo porque ao olhar pra trás percebo que o processo de fato foi de crescimento. Estando hoje como diretora de Comunicação da Câmara de Camaçari e tendo iniciado como estagiária, me fez perceber que mesmo não sonhando em um dia estar nesse cargo, meu profissionalismo, meu talento, a minha verdade me fez conquistar algo grandioso. Tipo, zerei o game na Câmara. Ser gestora de uma equipe de 25 profissionais é um desafio, mas também muito gratificante, porque eu já estive no lugar dessas pessoas e isso facilita saber como lidar com cada situação.
Como foi para você entrar no Papo D’Elas – programa da TV Câmara de Camaçari voltado às mulheres – e se tornar parte de um espaço que traduz o universo feminino com tanta humanidade?
O Papo D’Elas foi na verdade uma forma de eu não deixar de praticar a apresentação de programas, mas a cada tema apresentado me fez perceber o quanto esse programa é importante, necessário e transformador não só na minha vida, como das convidadas que se sentem à vontade para falar. Se tornou algo especial pra mim e um compromisso.
O que mais te toca nas histórias das mulheres que chegam até vocês no programa?
Todos os temas que eu abordei, em algum momento eu me vi nessas mulheres, sejam nas conquistas, dores, experiências. Ali dividimos, celebramos e compartilhamos saberes.
Como é ocupar um cargo de direção na comunicação pública sendo mulher? Quais desafios e potências você percebe nesse lugar?

Sempre tive uma ótima relação com a imprensa de Camaçari e com as autoridades políticas. Minha maior dificuldade na verdade é ser política, porque sou jornalista na essência. Mas tenho buscado lidar com leveza e entregar resultados.
De que forma você acredita que a comunicação, seja ela institucional ou afetiva, pode fortalecer o protagonismo das mulheres?

Acho que a comunicação é importante em todos os sentidos para a mulher, porque nem sempre temos local de fala garantido. Então, defendo e me posiciono sempre que necessário, porque entendo que o meu comportamento me define e também define como as pessoas vão me tratar.
Quando você se manifesta, seja conduzindo uma entrevista, seja orientando uma estratégia de comunicação, o que sente que se transforma em você e no coletivo ao seu redor?
Busco tirar algo positivo de cada coisa que eu faço, sempre elogio e dou os créditos a minha equipe até para inspirar, incentivar. Ser admirada é algo muito legal e tenho sentido isso seja em uma entrevista, seja em uma campanha publicitária, seja em uma matéria especial, seja apresentando o Papo D’Elas, seja como cerimonialista da Casa.


